sábado, 23 de janeiro de 2010

Experiência do Banco Palmas



Princípios do Banco Palmas:

 Não existe território (bairro, região ou município) pobre economicamente

 Existem territórios que de tanto perderem sua poupança interna se empobreceram

 Por mais pobre que seja o território, ele é portador de desenvolvimento econômico

Características do trabalho (Banco Palmas):

 Mapa do consumo da população (alimentação, higiene pessoal e material de limpeza)

 Mapeamento do comércio local

 Crédito para produção e para o consumo

 Participação em algum grupo comunitário como critério para conseguir crédito

 Aprovação de crédito através do aval da vizinhança

 Estratégias para incentivar o consumo local (jornalzinho e programa na rádio comunitária)

 Fórum como espaço aberto para discussão dos problemas da comunidade

 Incentivo a aceitação da moeda social no comércio local

 Integração do Banco Palmas com as outras ações desenvolvidas pelo Instituto Palmas

 Publicar e socializar as ações e resultados

 Idéias que estejam na governabilidade da Instituição

Experiência do Banco PAJU (Município de Maracanaú)




O município de Maracanaú fica na região metropolitana de Fortaleza e possui aproximadamente 50.000 habitantes. O município é rico, mas a população é pobre. A população começou a pensar sua emancipação e reivindicar suas necessidades. Para tanto criaram o Fórum dos Moradores de Pajussara na luta por desemprego, moradia e transporte público.

Parcerias:

 Banco Popular do Brasil

 Banco do Brasil

 Instituto Palmas

 Prefeitura Municipal

Características da Experiência:

 Grande demanda por crédito

 Antes da liberação do crédito fazem uma oficina para explicar o que é o banco, como funciona a moeda e os princípios da economia solidária

 Apoio do poder público local

 Possui um grupo de cultura, um grupo de hip hop e as feiras

 As feiras funcionam com trocas, mas tem um cunho comercial

 30 comerciantes do bairro aderiram à moeda

 Não fazem mapeamento do consumo para orientar os créditos

 Dificuldade de manter o banco sem apoio do poder local

 Já tinham um trabalho social na comunidade o que facilitou a implantação do banco

 A maioria dos clientes são mulheres

 Parceria com a Casa do Empreendedor para formação técnica

 Fórum para explicar o que o banco tem feito na comunidade e prestar conta à comunidade

 Fazem comemoração em datas específicas com a comunidade

 O banco tem que viver a comunidade

 Ajuda e parceria com os agentes de saúde

 A história da cidade é muito ligada à questão indígena

 O banco comunitário precisa investir, mas na comunidade, acreditar na comunidade




Depoimentos (líderes) sobre a visita:

 “Gostei muito da experiência, de ver como a comunidade se uniu e existiu organização através da união.” (Cleice)

 “Estou sensibilizado e impressionado com a comunidade, com o projeto do banco palmas”. (Antônio Carlos)

 “
O interessante é a moeda e a economia local circulando na comunidade”. (Sérgio)

 “Estou empolgada para realização de um banco comunitário na comunidade do Mutirão, à noite fico pensando um dia que teremos esse banco aqui no bairro. É importante persistir e tentar, não desistir, pois a força da vontade prevalece”. (Marilene)

 “Estou feliz com a iniciativa de cada pessoa, igualmente a nós que moramos no mutirão, estou maravilhada com isso tudo que vi.” (Maria Moreira)

Avaliação da Atividade de Intercâmbio e encaminhamentos:

 Contribuição significativa para elevação da auto-estima dos líderes que participaram do intercâmbio e demais membros do grupo que foram contagiados pelo depoimento dado sobre o intercâmbio

 Participação significativa e envolvimento de todos os líderes e membros da equipe nas atividades da visita

 Contribuição com o processo formativo dos líderes comunitários

 Compreensão dos princípios da economia solidária por parte do grupo

 Contribuição com a autonomia e desenvolvimento dos líderes comunitários

 Maior envolvimento e integração da equipe e líderes comunitários

 Líderes comunitários mais envolvidos com as ações do Projeto CBT e mobilizando outros atores para compor o grupo

 Líderes comunitários como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos no intercâmbio em seus grupos de origem organizando momentos de socialização dos conhecimentos com seus pares

 Mais clareza dos caminhos a seguir na elaboração do projeto de intervenção comunitária na comunidade ARATU

 Líderes sensibilizados e motivados a buscar formas e caminhos para implantação de um Banco Comunitário no Bairro Mario Andreazza

 Grupo sensibilizado a desenvolver ações de economia solidária na Comunidade ARATU e outras localidades do bairro com objetivo de vivenciar e socializar essa experiência com os moradores do Conjunto Mario Andreazza

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