domingo, 24 de janeiro de 2010

Projeto Cidadania e Protagonismo no Aratu - Justificativa


Símbolo criado por um adolescentes da Comunidade Aratú (um tipo de caranguejo) para representar a Comunidade



Em maio/2009 realizamos um diagnóstico na Comunidade Aratú, onde os moradores apontaram os principais problemas vividos pela população local. (ver abaixo)


O diagnóstico demonstrou que a população mais excluída da comunidade seriam os jovens, muito relacionado com a falta de trabalho e ao uso abusivo das drogas lícitas e ilícitas, e as mulheres, vítimas também da violência familiar praticada por seus parceiros e filhos.


Identificamos as potencialidades/oportunidades e as redes formais e informais existentes que poderiam colaborar no enfrentamento desses desafios. Dentre as oportunidades, foi apontada pelos moradores a possibilidade de reabertura de um espaço (ver foto abaixo) que se encontra fechada.

Nesse espaço já funcionou um Clube de Mulheres, denominada Jardim da Esperança. A casa foi adquirida por um missionário com o objetivo de desenvolver e favorecer a organização das mulheres, oferecendo cursos e oficinas ocupacionais. No entanto, o padre foi transferido e o projeto deixou de existir.

A casa ficou em nome da Associação Minga Mutirão, entidade que atua no Conjunto Mário Andreaza, mas que por problemas financeiros, não tinha condições de manter o projeto. Posteriormente foi ocupada por casal que na época não tinha onde morar. Agora foi desocupada podendo vir a cumprir sua finalidade.


A casa têm uma área de 62 m2, dois cômodo e um banheiro. Internamente e

externamente (menos a frente) está com tijolo aparente e com piso grosso.

Nesse segundo semestre temos buscado mobilizar os moradores para que ela reconheça sua força e seu potencial para juntos buscarem soluções para os problemas da comunidade.

Neste período foram desenvolvidas atividades como Feira de Trocas Solidaria, Show de Talentos com artistas locais, produção de um vídeo da comunidade feito pelos próprios moradores, Mutirão de Saúde e Cidadania (atendimento médico e limpeza da rua e dos arredores da Mata do Xexém), busca de parceiros, etc.

A proposta é tornar essa casa um espaço comunitário, humanizado, que seja um suporte para acolhida de mulheres, jovens e comunidade em geral. Que favoreça a integração, a formação desses sujeitos, possibilite o encontro para encaminhamento dos problemas da comunidade e consequentemente o exercício da cidadania. Gerando também capacidade de sustentabilidade política (ou seja, preparando a própria comunidade para assumir a condução desse espaço e de sua vida comunitária).

Ações a serem realizadas:


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